Palácio Nacional da Ajuda

Sobre o Palácio Nacional da Ajuda

A missão

O Palácio Nacional da Ajuda tem como missão o estudo, a conservação e restauro, a valorização e a divulgação das coleções da Casa Real que constituem os seus acervos, bem como manter a autenticidade dos seus interiores
enquanto residência histórica.

Para tal, apresenta um programa de ações de cariz pedagógico e interpretativo para o público, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, incidindo sobre as diferentes coleções de arte, do edifício e seu enquadramento histórico, bem como um espaço de realização de atividades de reconhecido interesse cultural e valorização e defesa dos direitos humanos.

O palácio-museu pretende ser um museu de referência europeu, enquanto antiga residência real, pelos trabalhos desenvolvidos em torno do estudo e divulgação das suas coleções. 

José Alberto Ribeiro
Diretor do Palácio Nacional da Ajuda - Museu do Tesouro Real | Biblioteca da Ajuda

Sobre o Palácio

Palácio Nacional da Ajuda/ Museu do Tesouro Real

O Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda, começou a ser construído em 1796. Torna-se residência oficial permanente da família real portuguesa desde o reinado de D. Luís I (1861-1889) até 1910, ano da instauração da República.
 
Este museu é hoje o único palácio real visitável, em Lisboa, que ainda conserva os seus aposentos com a autenticidade do século XIX.
 
Nas suas coleções apresentadas ao público reúne notáveis obras de arte ourivesaria, tapeçaria, mobiliário, pintura, escultura, porcelana, vidro, gravura e fotografia de proveniência diversa, sobretudo dos séculos XVIII e XIX, constituindo um dos mais importantes museus de artes decorativas do país. Destaque para obras de autores como El Greco, Greuze, Géricault ou Stiler, entre outros.
 
No mesmo edifício pode visitar o Museu do Tesouro Real, o qual alberga o tesouro real com as joias da coroa portuguesa e a ourivesaria de aparato utilizada em cerimónias civis e religiosas, bem com a mais imponente baixela de uma mesa real europeia do século XVIII.

Piso Térreo

No início do reinado de D. Luís uma nova disposição e decoração das salas do Palácio, entregues ao arquiteto Joaquim Possidónio Narciso da Silva, acompanhou os então recentes padrões de conforto, privacidade e higiene, característicos da mentalidade burguesa do século XIX. O piso térreo inicia-se com uma sequência de quatro salas nas quais, pelas funções oficiais a que se destinavam, foi mantido um certo aparato, contribuindo para esse efeito as tapeçarias e as pinturas alegóricas dos tetos, remanescentes da decoração do início do século XIX. A partir da Sala de Música e ao longo da fachada poente, o piso térreo destinava-se aos aposentos privados.

Andar Nobre

O Andar nobre do palácio era essencialmente dedicado às receções de gala, onde se realizavam os banquetes e os bailes. 
As cinco salas do lado poente, conhecidas como “últimos quartos do rei”, criadas no último ano da vida de D. Luís por razões de saúde do monarca, eram de carater privado. 
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