A Baixela de prata da Casa Veyrat para a Rainha D. Maria Pia, um serviço de mesa emblemático no acervo do Palácio Nacional da Ajuda
A baixela de prata da Casa Veyrat, constituída hoje por duzentas e sessenta e uma peças, terá sido trazida de Itália por D. Maria Pia quando veio para Portugal para casar com o rei D. Luís I, em 1862. Este serviço, “conhecido pelo nome de prata do casamento”, conservou-se no Palácio da Ajuda e faz hoje parte do seu acervo. Destino diferente teve o centro de mesa deste conjunto, entregue pela própria soberana ao Banco de Portugal no início do séc. XX, como garantia de empréstimos bancários que contraiu. Em Julho de 1912, já em plena República, foi vendido no célebre leilão das Jóias e Pratas que pertenceram à falecida rainha D. Maria Pia.
O seu paradeiro permaneceu desconhecido até Dezembro de 2014, altura em que reapareceu no mercado de antiquariato e arte e foi adquirido pela Direcção-Geral do Património Cultural para reintegrar o acervo do Palácio Nacional da Ajuda.
Autora
Teresa Maranhas
Conservadora da colecção de ourivesaria no Palácio Nacional da Ajuda
Revista ARTisON nº 1, Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2015 (pp 113-127)
A baixela de prata da Casa Veyrat, constituída hoje por duzentas e sessenta e uma peças, terá sido trazida de Itália por D. Maria Pia quando veio para Portugal para casar com o rei D. Luís I, em 1862. Este serviço, “conhecido pelo nome de prata do casamento”, conservou-se no Palácio da Ajuda e faz hoje parte do seu acervo. Destino diferente teve o centro de mesa deste conjunto, entregue pela própria soberana ao Banco de Portugal no início do séc. XX, como garantia de empréstimos bancários que contraiu. Em Julho de 1912, já em plena República, foi vendido no célebre leilão das Jóias e Pratas que pertenceram à falecida rainha D. Maria Pia.
O seu paradeiro permaneceu desconhecido até Dezembro de 2014, altura em que reapareceu no mercado de antiquariato e arte e foi adquirido pela Direcção-Geral do Património Cultural para reintegrar o acervo do Palácio Nacional da Ajuda.
Autora
Teresa Maranhas
Conservadora da colecção de ourivesaria no Palácio Nacional da Ajuda
Revista ARTisON nº 1, Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2015 (pp 113-127)